O NAZISMO ESTÁ PRESENTE NO DISCURSO DE BOLSONARO.
Minimizar a morte de quem tem comorbidades ou é idoso (com o "pé na cova", como disse um certo jornalistazinho que foi expulso da Veja), não é algo inédito na história humana. No início do século XX, uma mistureba reacionária de um suposto "darwinismo" com a filosofia, também deturpada, do Übermensch do Nietzsche circulava na sociedade.
Nas artes, essa ideia de descartar quem não servia ficou consolidada na corrente Futurista (o velho, a mulher, os museus, os pensadores). Marinetti, o fundador dessa escola, viria a ser o primeiro grande mentor de Mussolini. O ultradireitista italiano viria a inspirar outro ser de baixo intelecto, um pouco mais a nordeste d a Europa.
Falar que pessoas que tenham problema de saúde ou idosas podem morrer que não tem problema não é realismo, é eugenia. São mortes evitáveis, essa é a chave. É a mesma ideia que permeou a cabeça dos nazistas quando eles diziam que deviam exterminar todos os homens inferiores - todos os não alemães. Não é à toa que Bolsonaro fala de seu "porte atlético", o qual, em outra oportunidade, ele diz ter a ver com a disciplina que aprendeu na escola militar. (Porte atlético algum, assim como Hitler tampouco era alemão puro). E isso está ligado fortemente à maneira como o capitalismo se reorganiza na crise: essas pessoas não são a "mão de obra ideal" e são as primeiras da fila a serem descartadas quando o sistema trava.
Bolsonaro é nazista. Um nazista incompetente até para os padrões desse coletivo de amebas que tanto mal faz para o mundo
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