quinta-feira, 30 de março de 2023

O Coringa: um Filme Revolucionário?

"O Coringa" é um filme que dividiu opiniões desde sua estreia em 2019. Dirigido por Todd Phillips e estrelado por Joaquin Phoenix. Arthur Fleck, o protagonista, é um homem desesperado que luta para sobreviver em um sistema que o trata como descartável e sem valor. Ele enfrenta a falta de emprego, a precariedade do trabalho, a dificuldade de acesso à saúde e educação, problemas que afetam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

A narrativa do filme é sombria e perturbadora, mostrando um mundo cruel e opressor que empurra Arthur cada vez mais para a beira do abismo. Joaquin Phoenix entrega uma atuação memorável como o protagonista, capturando de forma intensa a dor e a angústia de um homem que se sente invisível e desprezado pela sociedade.

No entanto, "O Coringa" é também um filme polêmico e problemático em diversos aspectos. Uma das principais críticas é a forma como retrata a doença mental, reforçando estereótipos e preconceitos que podem levar a uma compreensão equivocada do tema. Além disso, o filme é criticado por romantizar a violência e o crime, apresentando o personagem do Coringa como um herói anti-sistema.

Outra questão importante é a forma como o filme lida com as questões sociais, em especial a desigualdade e a marginalização. Embora faça críticas ao sistema, o filme acaba por reforçar estereótipos perigosos sobre a classe trabalhadora e a população marginalizada, como se todos os pobres fossem violentos e insanos.


A transformação de Arthur em Coringa pode ser vista como uma resposta violenta à opressão que ele e toda a classe trabalhadora sofrem diariamente. Sua luta contra o sistema pode ser entendida como uma luta de classes, em que os oprimidos se rebelam contra os opressores em busca de uma vida melhor e mais justa. No entanto, é importante destacar que o filme não oferece uma solução revolucionária para a luta de classes. Ao invés disso, ele apresenta uma solução individualista e violenta que não resolve os problemas estruturais da sociedade, que é a exploração do homem pelo homem.

Palhaço Entra em Sala de Aula e Assusta Alunos

Na tarde de hoje, uma escola localizada na região central da cidade foi surpreendida por um acontecimento assustador. Segundo relatos de alunos e funcionários, um palhaço desconhecido invadiu uma das salas de aula, deixando todos em estado de choque.


De acordo com testemunhas, o palhaço entrou na sala durante o intervalo, quando os alunos estavam brincando e conversando. Ele usava uma roupa colorida e maquiagem pesada no rosto, mas seu comportamento era estranho e ameaçador. Ele começou a andar de forma errática pela sala, fazendo gestos exagerados e emitindo risadas sinistras.

Alguns alunos tentaram correr para fora da sala, mas o palhaço bloqueou a porta e impediu que eles saíssem. Ele chegou a se aproximar de algumas crianças, tocando em seus rostos e cabelos de forma agressiva. Os gritos e o choro dos estudantes chamaram a atenção dos demais funcionários da escola, que rapidamente acionaram a polícia.

Ao chegarem na escola, os policiais conseguiram prender o palhaço, que se identificou como "Pennywise" - o mesmo nome do personagem assustador do filme "It: A Coisa". Ele foi levado para a delegacia para prestar depoimento, mas se recusou a falar com os investigadores.

Os pais dos alunos estão chocados com o ocorrido e pedem medidas mais rigorosas de segurança nas escolas. A direção da escola divulgou uma nota oficial lamentando o episódio e afirmando que está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos.

Burocracia Maldita




Havia uma cidadezinha pequena e pacata, com uma prefeitura que era o centro da vida política e burocrática do local. Todos os habitantes conheciam bem o prédio antigo, que tinha passado por diversas reformas ao longo dos anos, mas sempre manteve sua fachada imponente e austera.


O que poucos sabiam é que a prefeitura escondia um segredo sombrio. Havia uma ala no subsolo, onde os funcionários trabalhavam em uma seção de burocracia obscura e misteriosa. Eles lidavam com documentos que pareciam ter vindo de outra era, com carimbos e assinaturas em linguagens antigas e ilegíveis.

Mas a verdadeira peculiaridade era a forma como eles lidavam com esses documentos. Os funcionários trabalhavam em uma sala iluminada por velas, em silêncio absoluto, e moviam-se com lentidão e cautela, como se estivessem em um ritual sagrado.

Diziam os boatos que as pessoas que entravam nessa ala nunca mais eram as mesmas. Algumas se tornavam obcecadas por documentos e processos burocráticos, dedicando suas vidas a buscar a perfeição na organização de papéis. Outras simplesmente desapareciam, deixando para trás apenas um rastro de processos inacabados e formulários sem preencher.

Mas a verdadeira lenda era sobre uma funcionária que, depois de muitos anos dedicados àquela seção, desapareceu completamente. Seu nome foi apagado dos registros da prefeitura e ninguém mais se lembrava dela, exceto por uma lenda que dizia que ela ainda vagava pelos corredores do subsolo, eternamente preenchendo formulários e arquivando documentos.

Dizem que, se você andar pelos corredores da prefeitura em uma noite silenciosa, pode ouvir o som de uma máquina de escrever antiga e ver a luz fraca de uma vela tremulando ao longe. E se você se aproximar, pode sentir um arrepio na espinha ao perceber que a sala está vazia, exceto pelos formulários empilhados.

Ninguém sabe o que realmente aconteceu com a funcionária, mas todos concordam que a burocracia pode ser um mundo obscuro e perigoso, capaz de sugar as almas dos mais dedicados.