terça-feira, 29 de novembro de 2016

Temer chama escândalo de "fatozinho"

Últimos acontecimentos políticos na Pós - Democracia.

Crise no Gabinete. Enfrentando sua maior crise desde que chegou ao Planalto, Michel Temer disse que “qualquer fatozinho” tem o poder de causar no país uma instabilidade institucional. Concordo, com a afirmação, até porque a Senhora Dilma Rousseff foi derrubada por uma mera “pedaladinha”. Não obstante, a crise desencadeada por Geddel e Calero é grave e o discurso de Temer faz parecer esse “presidentinho” muito “mimadinho”.


O PSOL protocolou um pedido de destituição de Temer, afirmando que este cometeu crime de responsabilidade ao utilizar a máquina pública para proteger os interesses de Geddel. As chances de o processo de impeachment ir para frente são remotas, mas toda ofensiva é bem-vinda.


Lava Jato. Sérgio Moro descartou metade das perguntas de Eduardo Cunha a Michel Temer, inviabilizando assim a sua defesa. De acordo com Moro, algumas questões são inapropriadas (foram insinuações do ex-deputado contra Temer) e outras foram indeferidas por não guardarem pertinência com a ação penal em questão, pois Michel Temer apresenta foro por prerrogativa de função, podendo ser julgado somente pelo Supremo Tribunal Federal.






Perguntas de Cunha a Temer


Fortalecimento do Estado de Exceção. Hoje os deputados irão votar o projeto de lei intitulado “medidas contra a corrupção” que nada mais são do que uma forma de aumentar o totalitarismo judiciário no Brasil. Sobre a anistia ao caixa dois, que pegaria carona com a lei, Temer, o Presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e o Presidente do Senado Federal Renan Calheiros fizeram um acordo para não votar qualquer emenda nesse sentido. O ocupante da cadeira da Presidência falou que há interesse em vetar qualquer dispositivo que anistie o caixa dois. 

Hoje também será votada a PEC SF 55 (PEC CD 241) no Senado Federal. Juntas, as duas medidas põem um fim no regime da Constituição de 1988.

Coisas que você precisa saber sobre as medidas contra a corrupção


Guerra Civil Sunita e Segunda Guerra Fria. Forças pró-Assad já marcham sobre um terço da cidade de Aleppo. A tomada foi liderada por milícias iraquianas e pelo Hezbollah do Líbano e pode pôr fim à Guerra Civil Sunita, criando um arrefecimento na confrontação entre os Estados Unidos e Rússia. A détente provisória já era esperada quando da vitória de Trump na corrida presidencial estadunidense.

Morreu, no dia 25, o Senhor Fidel Castro, aos noventa anos. O povo cubano foi prestigiá-lo durante o final de semana. Cubanos fugitivos que foram para Miami e brasileiros conservadores comemoraram a morte do mandatário. Sobre a morte do Senhor Fidel, Trump chamou-o de “ditador brutal” e enterrou, assim, o degelo alcançado pelos esforços de Obama. Espera-se que haja um distanciamento entre os dois países e a continuação dos embargos econômicos. O Presidente da Bolívia Senhor Evo Morales criticou as palavras de Trump´

Dominação Global. O Brasil de Michel Temer formalizará sua candidatura para integrar o Clube de Paris, um fórum informal constituído pelos países (e respectivos lobbies) dos credores públicos. O grupo informal de países industrializados, pró-Ocidente, tem como objetivo “permitir aos credores cobrar suas dívidas atrasadas e encontrar uma solução rápida e eficaz para as crises de dívida soberana, segundo a própria instituição”. O Brasil saiu do rol de devedores e entrou para o de credores mundiais durante a gestão do Senhor Ex-Presidente Lula.

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