Os ventos indicam que a prisão de Lula está próxima. Um movimento claro que indica que o momento está próximo é a convocação da horda de inocentes úteis seguidores do MBL de sair às ruas, para que a mídia explore o ódio de classe e assim prepare os corações para o evento do século.
A prisão faz-se necessária para coroar a vitória da elite dominante sobre os "lulopetistas", a mais nova pecha atribuída àqueles que contrariam seus interesses. São os "subversivos vagabundos" do momento. Todo marco é simbólico e o fim da Constituição, que já apresenta um marco jurídico, carece agora de um social.
Por trás da "defesa da Lava Jato", como se o Judiciário precisasse de bênção popular para instalar a Exceção, encontra-se unicamente o objetivo de acabar com a classe trabalhadora. Sabemos disso, pois, o MBL é um "bloco partidário" responsável por articular a opinião pública em favor do PMDB, PSDB e DEM, que são fracos em base social e precisaram "terceirizar" tal trabalho. Ora, o único político de esquerda relevante que ainda não foi punido, antagonista desses partidos, é justamente o Lula.
Este já sabe que vai ser preso. Todo mundo sabe. E tenta barganhar a sua prisão através do potencial de reação social que isso pode gerar. Com isso, se lança a presidente. Ciro Gomes também sabe da certeza do que irá acontecer e também se antevém a isso. Seu discurso de que só sairá candidato se Lula não o for é sintomático, bem como a disposição de Lupi em punir os correligionários que apoiaram o golpe. A burocracia visa a 2018. Os trabalhadores, massa de manobra social, apostam suas últimas fichas no queremismo; são capitalistas demais para quererem uma revolução.
Enquanto isso, As Meninas se mostram cada vez mais sociológicas:o de cima sobe e o debaixo desce.
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