Finalmente o dia chegou. Bolsonaro foi condenado, e o país inteiro respirou — e não foi só um suspiro de alívio, foi uma explosão de festa nas ruas. “Jair Não Vai” captura exatamente esse clima: a vitória do povo contra a estupidez, a impunidade e o autoritarismo que por anos nos sufocou.
Essa música não é só crítica: é celebração. É para rir da cara do absurdo, dançar sobre o desastre e sentir o gosto doce de uma justiça tardia, parcial, mas necessária. Aperte o play, sinta a vibração da rua, e celebre. Porque, sim, Jair não vai — e o Brasil finalmente pôde festejar como merecia.
Sábado à noite é hora de samba
Mas Jair não vai, pois está em cana
Domingo é bloco na rua animada
Mas Jair não vai, tá de tornozeleira dourada
Na terça tem baile no centro da cidade
Mas Jair não vai, perdeu a liberdade
Quarta é feijoada na casa da tia
Mas Jair não vai, PF não permitia
Mas Jair não vai, ô não vai não
Tá de prisão domiciliar, capitão
Mas Jair não vai, ô não vai não
Nem pra comprar pão no portão
Na sexta tem roda de samba na praça
Mas Jair não vai, tá trancado em casa
Sábado tem pesca no rio com os amigos
Mas Jair não vai, PF não dá abrigo
Segunda é churrasco do gado no sítio
Mas Jair não vai, e reclama no ofício
Quinta é motociata até o litoral
Mas Jair não vai, Moraes fechou o quintal
Mas Jair não vai, ô não vai não
Tá de prisão domiciliar, capitão
Mas Jair não vai, ô não vai não
Nem pra comprar pão no portão
“Ô Jair… o Brasil tá no bloco e você no sofá.
Segura aí a cuíca imaginária, capitão!”