Na semana passada, as Brigadas Qassam, a ala armada do Hamas, também afirmaram que "quase 50" prisioneiros israelenses foram mortos em ataques aéreos israelenses.
As autoridades israelenses não confirmaram os números.
O exército israelense afirma que existem 240 prisioneiros em Gaza, incluindo israelenses, estrangeiros e detentores de dupla nacionalidade.
Quatro mulheres foram libertadas, e um soldado israelense foi resgatado durante uma operação terrestre, de acordo com as autoridades israelenses.
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
terça-feira, 17 de outubro de 2023
CurvaCAST 33 - Genocídio na Palestina
O dia 7 de outubro de 2023 ficará marcado na História Mundial como o dia que desencadeou um conflito sem precedentes entre Israel e o povo palestino. Agora, o mundo assiste a um verdadeiro genocídio na Faixa de Gaza.
Nesse episódio de CurvaCAST, iremos conversar com o Luiz Fellipe Mattos, do Núcleo Anarquista do Proletariado Revolucionário, sobre o massacre que Israel tem perpetrado na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, enquanto o mundo ocidental proíbe seus cidadãos de prestar solidariedade aos palestinos.
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segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Qual é a "frente de resistência" que o Irã alertou que poderia atacar Israel?
O ministro das Relações Exteriores do Irã ressaltou o potencial de vários grupos que o Irã e seus apoiadores coletivamente se referem como a "resistência" para se envolverem nos confrontos em Israel e Gaza.
"Nas próximas horas, podemos esperar uma ação preventiva por parte da frente da resistência", afirmou Amir-Abdollahian (às 20:32 GMT).
A maioria dos grupos segue o Islã xiita e vê a liderança religiosa do Irã, liderada pelo Ayatollah Ali Khamenei, como seu guia supremo.
A organização mais conhecida e poderosa é o Hezbollah do Líbano. Sob a liderança de Hassan Nasrallah, já se envolveu nos conflitos entre Israel e o Hamas, mas de forma limitada até o momento.
Também existem milícias pró-iranianas na Síria e no Iraque, além dos rebeldes Houthi no Iêmen.
O Hamas, embora seja predominantemente um grupo sunita, também está associado à "resistência" devido às suas ligações com o Irã, mas o grupo mantém relações amigáveis com o Catar e a Turquia, o que lhe confere uma posição mais independente.
Os prazos de evacuação de Israel para os palestinos de Gaza não tiveram sucesso.
Por Al Jazeera
A diretiva de evacuação pode ser um sinal de que Israel não consolidou totalmente e que a ordem não foi precedida por uma análise profunda.
Na maioria das situações militares convencionais, semear o pânico entre a população civil inevitavelmente afeta o exército. Soldados que veem seus parentes, amigos e vizinhos fugirem em pânico inevitavelmente se perguntam: "Quem sou eu então para lutar por?"
Quando os civis partem, o exército se pergunta se vale a pena morrer por terra vazia. Assim, um dos objetivos da ordem de evacuação poderia ter sido o desejo de produzir esse efeito de gatilho.
Quando os civis fogem em pânico, bloqueiam as linhas de comunicação, tornando difícil para as unidades de combate manobrar, trazer reforços da retaguarda e manter a linha de frente abastecida de munição.
A Faixa de Gaza é o que seu nome indica - uma fina faixa de terra com menos de 10 km (6 milhas) de largura na parte norte, com uma rede extremamente densa de habitações e tráfego não planejado e não regulamentado, que já é caótico mesmo em tempos de paz.
Israel lançou panfletos informando aos civis para usarem as duas principais estradas de norte a sul, a estrada costeira e a estrada Salah al-Din mais para o interior. Multidões nessas vias bloqueariam a capacidade dos combatentes palestinos de se moverem em direção ao norte, contra o fluxo humano.
Ambos os objetivos, seja criar desmoralização ou impedir o movimento militar, seguem a lógica militar clássica. Portanto, qualquer que tenha sido a principal intenção de Israel seria uma boa jogada militar em um confronto com um exército regular que opera de acordo com práticas militares padrão. No caso do Hamas, eles são praticamente ineficazes do ponto de vista militar, o que indica uma falha profunda e preocupante no planejamento.
A ala armada do Hamas opera como uma unidade guerrilheira, não como um exército regular. Seus soldados não estão estacionados em quartéis clássicos de onde partiriam conforme necessário por meio de infraestrutura pública. Não há retaguarda no sentido militar, um território seguro bem atrás das linhas de frente com depósitos cheios de equipamento militar. O Hamas compartilha quase nada com os exércitos regulares, e Israel deveria saber disso.
Os combatentes palestinos fazem parte do povo. Eles usam uniformes apenas quando desejam enviar uma mensagem de propaganda, como durante a incursão em Israel. Em Gaza, eles se movem despercebidos quando estão a pé. Mas eles não precisam fazer isso com muita frequência, pois desfrutam de uma enorme rede de túneis que oferece proteção sólida contra explosões e é invisível para aeronaves de vigilância e drones.
Mesmo quando fogem, preocupados com suas vidas devido aos bombardeios indiscriminados da força aérea israelense, os civis de Gaza não parecem entrar na fase final de medo, um pânico coletivo que desafia qualquer raciocínio.
Se Israel pretendia criar esse medo incontrolável como um prelúdio para a derrota e rendição, falhou. Se a razão para a ordem era impedir o Hamas e torná-lo ineficaz do ponto de vista militar, também falhou.
quinta-feira, 30 de março de 2023
O Coringa: um Filme Revolucionário?
"O Coringa" é um filme que dividiu opiniões desde sua estreia em 2019. Dirigido por Todd Phillips e estrelado por Joaquin Phoenix. Arthur Fleck, o protagonista, é um homem desesperado que luta para sobreviver em um sistema que o trata como descartável e sem valor. Ele enfrenta a falta de emprego, a precariedade do trabalho, a dificuldade de acesso à saúde e educação, problemas que afetam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
A narrativa do filme é sombria e perturbadora, mostrando um mundo cruel e opressor que empurra Arthur cada vez mais para a beira do abismo. Joaquin Phoenix entrega uma atuação memorável como o protagonista, capturando de forma intensa a dor e a angústia de um homem que se sente invisível e desprezado pela sociedade.
No entanto, "O Coringa" é também um filme polêmico e problemático em diversos aspectos. Uma das principais críticas é a forma como retrata a doença mental, reforçando estereótipos e preconceitos que podem levar a uma compreensão equivocada do tema. Além disso, o filme é criticado por romantizar a violência e o crime, apresentando o personagem do Coringa como um herói anti-sistema.
Outra questão importante é a forma como o filme lida com as questões sociais, em especial a desigualdade e a marginalização. Embora faça críticas ao sistema, o filme acaba por reforçar estereótipos perigosos sobre a classe trabalhadora e a população marginalizada, como se todos os pobres fossem violentos e insanos.
A transformação de Arthur em Coringa pode ser vista como uma resposta violenta à opressão que ele e toda a classe trabalhadora sofrem diariamente. Sua luta contra o sistema pode ser entendida como uma luta de classes, em que os oprimidos se rebelam contra os opressores em busca de uma vida melhor e mais justa. No entanto, é importante destacar que o filme não oferece uma solução revolucionária para a luta de classes. Ao invés disso, ele apresenta uma solução individualista e violenta que não resolve os problemas estruturais da sociedade, que é a exploração do homem pelo homem.
A narrativa do filme é sombria e perturbadora, mostrando um mundo cruel e opressor que empurra Arthur cada vez mais para a beira do abismo. Joaquin Phoenix entrega uma atuação memorável como o protagonista, capturando de forma intensa a dor e a angústia de um homem que se sente invisível e desprezado pela sociedade.
No entanto, "O Coringa" é também um filme polêmico e problemático em diversos aspectos. Uma das principais críticas é a forma como retrata a doença mental, reforçando estereótipos e preconceitos que podem levar a uma compreensão equivocada do tema. Além disso, o filme é criticado por romantizar a violência e o crime, apresentando o personagem do Coringa como um herói anti-sistema.
Outra questão importante é a forma como o filme lida com as questões sociais, em especial a desigualdade e a marginalização. Embora faça críticas ao sistema, o filme acaba por reforçar estereótipos perigosos sobre a classe trabalhadora e a população marginalizada, como se todos os pobres fossem violentos e insanos.
A transformação de Arthur em Coringa pode ser vista como uma resposta violenta à opressão que ele e toda a classe trabalhadora sofrem diariamente. Sua luta contra o sistema pode ser entendida como uma luta de classes, em que os oprimidos se rebelam contra os opressores em busca de uma vida melhor e mais justa. No entanto, é importante destacar que o filme não oferece uma solução revolucionária para a luta de classes. Ao invés disso, ele apresenta uma solução individualista e violenta que não resolve os problemas estruturais da sociedade, que é a exploração do homem pelo homem.
Palhaço Entra em Sala de Aula e Assusta Alunos
Na tarde de hoje, uma escola localizada na região central da cidade foi surpreendida por um acontecimento assustador. Segundo relatos de alunos e funcionários, um palhaço desconhecido invadiu uma das salas de aula, deixando todos em estado de choque.
De acordo com testemunhas, o palhaço entrou na sala durante o intervalo, quando os alunos estavam brincando e conversando. Ele usava uma roupa colorida e maquiagem pesada no rosto, mas seu comportamento era estranho e ameaçador. Ele começou a andar de forma errática pela sala, fazendo gestos exagerados e emitindo risadas sinistras.
Alguns alunos tentaram correr para fora da sala, mas o palhaço bloqueou a porta e impediu que eles saíssem. Ele chegou a se aproximar de algumas crianças, tocando em seus rostos e cabelos de forma agressiva. Os gritos e o choro dos estudantes chamaram a atenção dos demais funcionários da escola, que rapidamente acionaram a polícia.
Ao chegarem na escola, os policiais conseguiram prender o palhaço, que se identificou como "Pennywise" - o mesmo nome do personagem assustador do filme "It: A Coisa". Ele foi levado para a delegacia para prestar depoimento, mas se recusou a falar com os investigadores.
Os pais dos alunos estão chocados com o ocorrido e pedem medidas mais rigorosas de segurança nas escolas. A direção da escola divulgou uma nota oficial lamentando o episódio e afirmando que está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos.
De acordo com testemunhas, o palhaço entrou na sala durante o intervalo, quando os alunos estavam brincando e conversando. Ele usava uma roupa colorida e maquiagem pesada no rosto, mas seu comportamento era estranho e ameaçador. Ele começou a andar de forma errática pela sala, fazendo gestos exagerados e emitindo risadas sinistras.
Alguns alunos tentaram correr para fora da sala, mas o palhaço bloqueou a porta e impediu que eles saíssem. Ele chegou a se aproximar de algumas crianças, tocando em seus rostos e cabelos de forma agressiva. Os gritos e o choro dos estudantes chamaram a atenção dos demais funcionários da escola, que rapidamente acionaram a polícia.
Ao chegarem na escola, os policiais conseguiram prender o palhaço, que se identificou como "Pennywise" - o mesmo nome do personagem assustador do filme "It: A Coisa". Ele foi levado para a delegacia para prestar depoimento, mas se recusou a falar com os investigadores.
Os pais dos alunos estão chocados com o ocorrido e pedem medidas mais rigorosas de segurança nas escolas. A direção da escola divulgou uma nota oficial lamentando o episódio e afirmando que está colaborando com as autoridades para esclarecer os fatos.
Burocracia Maldita
Havia uma cidadezinha pequena e pacata, com uma prefeitura que era o centro da vida política e burocrática do local. Todos os habitantes conheciam bem o prédio antigo, que tinha passado por diversas reformas ao longo dos anos, mas sempre manteve sua fachada imponente e austera.
O que poucos sabiam é que a prefeitura escondia um segredo sombrio. Havia uma ala no subsolo, onde os funcionários trabalhavam em uma seção de burocracia obscura e misteriosa. Eles lidavam com documentos que pareciam ter vindo de outra era, com carimbos e assinaturas em linguagens antigas e ilegíveis.
Mas a verdadeira peculiaridade era a forma como eles lidavam com esses documentos. Os funcionários trabalhavam em uma sala iluminada por velas, em silêncio absoluto, e moviam-se com lentidão e cautela, como se estivessem em um ritual sagrado.
Diziam os boatos que as pessoas que entravam nessa ala nunca mais eram as mesmas. Algumas se tornavam obcecadas por documentos e processos burocráticos, dedicando suas vidas a buscar a perfeição na organização de papéis. Outras simplesmente desapareciam, deixando para trás apenas um rastro de processos inacabados e formulários sem preencher.
Mas a verdadeira lenda era sobre uma funcionária que, depois de muitos anos dedicados àquela seção, desapareceu completamente. Seu nome foi apagado dos registros da prefeitura e ninguém mais se lembrava dela, exceto por uma lenda que dizia que ela ainda vagava pelos corredores do subsolo, eternamente preenchendo formulários e arquivando documentos.
Dizem que, se você andar pelos corredores da prefeitura em uma noite silenciosa, pode ouvir o som de uma máquina de escrever antiga e ver a luz fraca de uma vela tremulando ao longe. E se você se aproximar, pode sentir um arrepio na espinha ao perceber que a sala está vazia, exceto pelos formulários empilhados.
Ninguém sabe o que realmente aconteceu com a funcionária, mas todos concordam que a burocracia pode ser um mundo obscuro e perigoso, capaz de sugar as almas dos mais dedicados.
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