Um atentado terrorista contra uma sucursal do New Kaboul Bank, no coração de Lashkar-Gah, capital de Helmand (Afeganistão), matou vinte e nove pessoas e feriu sessenta. A explosão aconteceu enquanto militares e civis sacavam seus salários.
Um outro atentado havia sido perpetrado em feveireiro contra a mesma sucursal, sendo reivindicada pelo Talibã. A violência é consequência da intervenção militar desastrosa dos Estados Unidos em 2001, que deixou um vácuo de poder no país, fazendo com que cidadãos afegãos sejam presas fáceis para partidos radicais, tais como os Talebãs, e guardam correlação também com a histórica divisão entre xiitas e sunitas.
quinta-feira, 22 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
The Keepers - o que Rafael Braga, Lula e a Irmã Cesnik Têm em Comum?
Muito embora tenha desagradado alguns fãs nos últimos dias, com o cancelamento da série Sense8, nada desabona o fato de que a Netflix é, atualmente, a produtora mais promissora de séries, filmes e documentários da atualidade. Para diferenciar das demais, o streaming tem apostado em produzir conteúdos com viés progressistas e The Keepers é uma docussérie que se enquadra nessa lógica.
A trama gira em torno do assassinato não solucionado de uma freira, Catherine Cesnik, que ministrava aulas em uma escola católica, Seton Keough High School, depois que um grupo de ex-alunas resolve romper o silêncio e investigar o caso por conta própria, décadas depois. Porém, ao contrário da tradição dos unsolved crimes series comuns, a narrativa não se concentra somente no caso do homicídio e vai se imbricando para diversas histórias paralelas, relatando os abuso sexual de menores que aconteceram sob a tutela da Igreja, tendo como perpetrador o padre que administrava o colégio, Joseph Maskell, e seus amigos - padres, policiais e outros cidadãos de bem.
Aos poucos, The Keepers vai denunciando não só a conduta repugnante dos abusadores, mas também a leniência das estruturas de poder, mormente a Igreja Católica, a Polícia e o Judiciário, bem como, e principalmente, o machismo estrutural da sociedade, o qual atinge seu ponto máximo de expressão, no discurso, quando Jane Doe vai depor contra Maskell no tribunal.
É bom perceber, porém, que a história de Cathy Cesnik está muito mais adjunta de nossa realidade do que supomos à primeira vista. A freira assassinada está muito mais próxima de Lula e Rafael Braga, do que do Papa Francisco. Bem, e o que uma freira, um sem teto e um trabalhador têm em comum? São todos sujeitos passivos do abuso de autoridade, da opressão, do conluio daqueles que detêm o poder do Estado, ou é amigo deste. Entre a Arquidiocese de Baltimore e o Tribunal de Justiça de São Paulo, ou o TRF de Curitiba, há menor distância do que gostaríamos de supor.
A semelhança entre as três figuras reside no símbolo de questionamento do poder puro das elites dominantes. Caso Cathy houvesse denunciado Maskell a tempo, a questão viraria um escândalo e a Igreja iria ter sérios reveses, assim como toda a estrutura política sustentada por ela - não devemos nos esquecer que, nos lugares onde o sentimento religioso é muito forte, é difícil separar a fé institucionalizada da própria política, pois os representantes são escolhidos devido ao atrelamento de suas imagens à vida na comunidade religiosa; um escândalo significaria um abalo nessa estrutura - seria o questionamento dos homens privilegiados pelas mulheres oprimidas. Para Rafael Braga, a relação é mais direta: trata-se de um negro que participou de manifestações as quais questionavam diretamente o poder do Estado (mais de duas mil pessoas foram averiguadas, nenhum branco foi detido). No tocante a Lula, o questionamento de poder toma ares de preferências políticas e de um grau (limitado, diga-se de passagem) de empoderamento de certas classes emergentes, as quais podem causar problemas às elites econômicas e políticas, principalmente no contexto de uma crise econômica - o processamento do ex-presidente, na base de meras convicções, simbolicamente demonstra o questionamento do espaço dos trabalhadores dentro de uma economia capitalista (apesar de que Lula não represente, nem de longe, a negação do capital).
Portanto, para conservar o poder, aqueles que o exercem são capazes de afastar as leis e os direitos, passando por cima dos mais vulneráveis - dos negros, dos trabalhadores e das mulheres - tudo em nome do controle social. Assim aconteceu nos desdobramentos do caso Cesnik: depoentes foram hostilizadas, provas foram suprimidas e sentenças contra legem prolatadas. A Arquidiocese jogou panos quentes o quanto pôde. O crime pode ter sido cometido por um ou outro, mas toda a estrutura de poder concorreu para a sua impunidade. Para Lula e Rafael Braga, basta uma condenação sem provas, pois um é "ladrão" e o outro é "vândalo". Foi preciso uma união muito contundente e o vazamento para a mídia para que, no caso dos assédios em Keough, alguma atitude fosse tomada.
Moral da história: se você é um fudido, não confie nas estruturas de poder. Associe-se com outros fudidos e faça o máximo de barulho que conseguir. Caso não seja o suficiente, prepare-se para uma revolução.
Enquanto isso, no futebol da tarde, o padre, o promotor, o juiz e o empresário seguem mantendo sua bonita amizade, agindo com o arbítrio que lhes aprouver, tendo a certeza de que permanecerão livres, leves e soltos, pois o capital sustenta as estruturas de poder que lhes garantem a sua imunidade. Eis a face mais escancarada do conservadorismo. Como diria o Capitão Nascimento: O Sistema é foda.
A semelhança entre as três figuras reside no símbolo de questionamento do poder puro das elites dominantes. Caso Cathy houvesse denunciado Maskell a tempo, a questão viraria um escândalo e a Igreja iria ter sérios reveses, assim como toda a estrutura política sustentada por ela - não devemos nos esquecer que, nos lugares onde o sentimento religioso é muito forte, é difícil separar a fé institucionalizada da própria política, pois os representantes são escolhidos devido ao atrelamento de suas imagens à vida na comunidade religiosa; um escândalo significaria um abalo nessa estrutura - seria o questionamento dos homens privilegiados pelas mulheres oprimidas. Para Rafael Braga, a relação é mais direta: trata-se de um negro que participou de manifestações as quais questionavam diretamente o poder do Estado (mais de duas mil pessoas foram averiguadas, nenhum branco foi detido). No tocante a Lula, o questionamento de poder toma ares de preferências políticas e de um grau (limitado, diga-se de passagem) de empoderamento de certas classes emergentes, as quais podem causar problemas às elites econômicas e políticas, principalmente no contexto de uma crise econômica - o processamento do ex-presidente, na base de meras convicções, simbolicamente demonstra o questionamento do espaço dos trabalhadores dentro de uma economia capitalista (apesar de que Lula não represente, nem de longe, a negação do capital).
Portanto, para conservar o poder, aqueles que o exercem são capazes de afastar as leis e os direitos, passando por cima dos mais vulneráveis - dos negros, dos trabalhadores e das mulheres - tudo em nome do controle social. Assim aconteceu nos desdobramentos do caso Cesnik: depoentes foram hostilizadas, provas foram suprimidas e sentenças contra legem prolatadas. A Arquidiocese jogou panos quentes o quanto pôde. O crime pode ter sido cometido por um ou outro, mas toda a estrutura de poder concorreu para a sua impunidade. Para Lula e Rafael Braga, basta uma condenação sem provas, pois um é "ladrão" e o outro é "vândalo". Foi preciso uma união muito contundente e o vazamento para a mídia para que, no caso dos assédios em Keough, alguma atitude fosse tomada.
Moral da história: se você é um fudido, não confie nas estruturas de poder. Associe-se com outros fudidos e faça o máximo de barulho que conseguir. Caso não seja o suficiente, prepare-se para uma revolução.
Enquanto isso, no futebol da tarde, o padre, o promotor, o juiz e o empresário seguem mantendo sua bonita amizade, agindo com o arbítrio que lhes aprouver, tendo a certeza de que permanecerão livres, leves e soltos, pois o capital sustenta as estruturas de poder que lhes garantem a sua imunidade. Eis a face mais escancarada do conservadorismo. Como diria o Capitão Nascimento: O Sistema é foda.
sexta-feira, 19 de maio de 2017
Eleições diretas são possíveis?
A internet é trem loko. Vira e mexe, a gente sempre dá uma
olhada nos diversos grupos sociais para saber o que está rolando em suas
investidas, até porque, como todo mundo sabe, mas ninguém ousa dizer, estamos
em uma guerra política total.
Ontem, um tsunami de instabilidade assolou o país. Michel
Temer foi pego no pulo numa tentativa de interferir nas forças-tarefas da
Operação Lava Jato, depois que Joesley Batista, um dos donos da JBS Friboi,
entregou diversas provas à Procuradoria-Geral da República e à mídia. A Globo,
temendo perder um de seus maiores anunciantes, resolveu promover o furo e logo
depois já lustrou seu arcabuz para conter a turba pedindo eleições diretas.
Diante disso, grupos fascistóides, que mitificam a ladroagem,
entraram na defensiva. Como argumento, utilizaram que não se pode mudar a
Constituição para fazer uma eleição direta, pois isso iria ferir uma cláusula
pétrea. E os cidadãos-de-bem chamavam todo mundo que não tinham conhecido do
jargão de burro, como é de praxe.
Sim, existem as
chamadas cláusulas pétreas no direito brasileiro e elas estão vazadas no art.
60, §1.º. De acordo com o dispositivo, não pode ser objeto de deliberação
qualquer proposição legislativa que tende a abolir:
- A forma federativa do Estado;
- O voto direto, secreto, universal e periódico;
- A separação dos poderes;
- Os direitos e as garantias individuais.
Pois bem, uma PEC que determina eleições diretas suplantando
as indiretas, para conter a crise de 2017, não atenta contra nenhuma dessas
premissas. O voto periódico continua assegurado, uma vez que apenas está se
deliberando as eleições diretas para um mandato-tampão. A praxe de inserir
dispositivos no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias é
perfeitamente plausível. Aliás, o próprio Michel Temer fez isso ao aprovar a
Emenda Constitucional n.º 95, com um dispositivo que nem é tão transitório
assim: o estabelecimento do Teto constitucional por VINTE ANOS. Além disso, outras reformas eleitorais foram feitas por meio de emenda constitucional, tal como diminuir o mandato do presidente de 5 para 4 anos e permitir a reeleição (no primeiro caso supostamente mexeria com a periodicidade do voto, de uma forma muito pior do que a proposta atualmente).
Ou seja, argumento jurídico para não se ter eleições não
existe. O argumento de que “não se pode por a mão na constituição como se fosse
corrimão”, ou de que “as regras estão aí para serem seguidas” (como se elas
fossem imutáveis) também não, até porque elas não foram seguidas para destituir Dilma Rousseff. Só sobra um argumento, e ele é baseado no
realismo político: essas pessoas sabem que se houver uma eleição agora, sem
Lula estar preso, o candidato palmito perde.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Por que a Globo entregou Temer e Aécio
O Brasil vive a maior convulsão política desde o fim da ditadura. Com o furo jornalístico empreendido pela Rede Globo, Michel Temer e Aécio Neves, o queridinho da emissora, estão mortos politicamente; cabe saber o que irá acontecer daqui em diante.
A pergunta que naturalmente surge é: por que houve esse furo? Será que a Globo está finalmente cumprindo seu papel de imprensa, que é o de informar o povo e denunciar, de forma imparcial, independente do lado que está o denunciado? Vamos analisar na perspectiva do interesse da Rede Globo: como se trata de uma empresa capitalista, sua finalidade é sempre o lucro. Um dado importante a ser levantado é que a JBS Friboi é o terceiro maior anunciante da emissora, em volume de capital. Isso significa que os interesses da primeira convergem aos interesses da segunda.
Mais do que que simplesmente obter lucros, é de conhecimento geral que a Rede Globo passa por sua pior crise financeira e, sem os proventos da JBS, ficará difícil fechar o balanço mensal. Isto foi sentido quando a JBS foi denunciada pela Operação Carne Fraca, amargando prejuízos à emissora. A JF Holding, conglomerado internacional que controla a JBS, está pronta a fazer uma abertura milionária em Wall Street e o escândalo certamente mexeu com seus interesses - será preciso primeiro limpar o nome perante a Justiça brasileira para que a captação seja possível.
Dessa forma, os irmãos Batista, que não são filhos do Lula (apesar da campanha fakenews que andou acontecendo na internet), entenderam que seria melhor fechar a delaçaõ com a Procuradoria-Geral da República, pois sabiam que na primeira instância, controlada por Sérgio Moro, isso não seria possível, tendo em conta a seletividade do magistrado em colher provas. Não devemos nunca esquecer o clima de romance que houve entre Moro e Aécio, durante a premiação "Brasileiro do Ano". Triste é constatar que os "Brasileiros do Ano" foram justamente Aécio, Temer, Moro e Henrique Meirelles.
Percebendo que, mesmo com a delação, a JBS seria cobrada a pagar R$ 700 milhões e que a simples delação não os livraria da cadeia, os delatores distribuíram cópias da delação a vários meios de informação. Caso a Globo não levasse o furo para frente, perderia seu maior anunciante. Para a classe burguesa, o cálculo de lucros ou de minimização das perdas é sempre o vetor para suas ações - vão-se os anéis, ficam-se os dedos - e, por este motivo, a Globo vazou a delação, ferindo de morte o governo de Michel Temer e Aécio Neves.
Cabe agora analisar qual que é a postura da Rede Globo com essa convulsão toda. Hoje de manhã, a afiliada RBS já afirmava que não "há clima para eleições gerais". O questionamento que fica para nós é: não há clima para quem? Para o povo ou para os burgueses? A emissora já demonstra sua preferência pelas eleições indiretas, em nome da "estabilidade", e surgem especulações em torno do nome de Fernando Henrique Cardoso e Nelson Jobim para receber o mandato-tampão, enquanto o concorrente declarado à presidência do Partido dos Trabalhadores era linchado, mostrando uma miríade de documentos não assinados que "comprovavam" que este havia se reunido pelo menos trinta vezes com diretores da Petrobrás enquanto era presidente. Fica claro portanto qual é a estratégia: derrubar Temer, inviabilizar as eleições diretas e tirar o principal vetor de mobilização, no momento, da corrida eleitoral.
À classe trabalhadora, por ora, só resta pedir a cabeça de Temer, contrapondo, no entanto, toda tentativa de frustrar o processo de estabilização democrática legítimo, enquanto constrói sua base para criar o poder popular e uma saída à esquerda. Para viabilizarmos as eleições gerais, devemos, sobretudo, confrontar os interesses da Rede Globo, promovendo a maior campanha de boicote que este país já viu e e erigir a partir daí o alicerce para uma mudança mais profunda, sem cair na apatia ou na indiferença, mesmo se o quadro for de vitória temporária.
Percebendo que, mesmo com a delação, a JBS seria cobrada a pagar R$ 700 milhões e que a simples delação não os livraria da cadeia, os delatores distribuíram cópias da delação a vários meios de informação. Caso a Globo não levasse o furo para frente, perderia seu maior anunciante. Para a classe burguesa, o cálculo de lucros ou de minimização das perdas é sempre o vetor para suas ações - vão-se os anéis, ficam-se os dedos - e, por este motivo, a Globo vazou a delação, ferindo de morte o governo de Michel Temer e Aécio Neves.
Vamos rir um pouco? "Agora é Aécio!"
Aaaah, nada melhor do que aproveitar esse dia 18 de maio vendo alguns atores globais e cantores sertanejos apoiando o Aécio...
A internet não perdoa.
A internet não perdoa.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Briga no ninho de cobras: Alckmin contra-ataca as pretensões de Dória à presidência
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Ribeirão Preto adere à Greve Geral
Para muitos cantos do Brasil, o dia 28 de abril de 2017 significou um dia de greve geral, trancaços e reivindicações. O governo federal, que não se importa com a legitimidade nem com a verdade, tentou diminuir a importância da aderência dos trabalhadores ao movimento, dizendo que foi menor do que se esperava, apesar de ter sido a maior Greve Geral da história brasileira, tendo a aderência de 40 milhões de trabalhadores, de acordo com o jornal francês Le Monde. A mídia, por sua vez, tentou desmoralizá-la, dizendo que seus atos de "vandalismo" (eu diria de resistência e indignação) trouxeram a ojeriza do povo.
Sabemos que greve é o resultado mais leve do conflito de classes e que isso significa, trocando em miúdos, que todos aqueles que forem pró-capital serão contra a greve, tentarão diminuí-la, deslegitimá-la ou simplesmente descer o cacete.
Fato curioso, não obstante, são as pesquisas referentes à Greve Geral e à forma como os trabalhadores que não pararam reagem às pautas -- quase todos apoiam, aplaudem, gritam, tiram fotos etc. A maioria dos que reclamaram, xingaram na internet e se disseram indignados são justamente os patrões. É muito bom que eles se incomodem, sinal que o 28 de abril lembrou essa galera que os trabalhadores existem e são imprescindíveis.
É sintomático que em Ribeirão Preto, uma cidade com perfil assaz conservador, houve uma aderência de 5 mil pessoas à Greve Geral. Isso significa que, ao contrário do que fazem tentar nos dizer as grandes mídias, o ressentimento e o apoio popular às pautas são grandes. Grandes a ponto de a Polícia Militar, pela primeira vez em muito tempo, tratar os manifestantes e trabalhadores com cordialidade; de seguranças não impedirem intervenções, nem socos nas vidraças, mas pelo contrário, acenarem sorrindo; de comerciários cantarem junto as palavras de ordem e entrarem no espírito do "vandalismo" do 28A.
Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto parou completamente durante o dia
Acompanhamos as movimentações desde a manhã, primeiramente no portão da USP. Lá, acontecia um piquete, com entrega de panfletos e café da manhã comunitário, realizado pelo Sintusp e pelas entidades estudantis, dentre elas o CAAJA, da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto, o Centro Acadêmico Lourenço Roselino, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, e alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Em
seguida, o grupo seguiu em passeata pela Avenida do Café, passando pela
área comercial, cantando palavras de ordem e entregando panfletos à
população, em direção à praça XV de Novembro, onde se juntaram a todas
as demais entidades classistas e estudantes que aderiram à greve. Após
uma rápida deliberação, o povo de Ribeirão Preto decidiu fazer uma
passeata com destino à praça Salvador Spadoni, passando pela Avenida
Nove de Julho. Houve a participação de aposentados, auditores fiscais,
setores ligados à Igreja (inclusive tinha uma freira muito animada que
apitava e buzinava, ao mesmo tempo) e pessoas que foram aderindo à
muvuca durante a passeata.
No fim da tarde, houve ainda um ato, às 17 horas, no Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto.
Vagabundo é aquele que enriquece da exploração do trabalho alheio!
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