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quinta-feira, 18 de julho de 2019

CURVATALKS 03 - TEMPOS DE RESISTÊNCIA




Nesse episódio, iremos receber a ilustre presença de *Carlos Leopoldo Teixeira Paulino*, autor do livro e documentário homônimo “Tempos de Resistência”. Leopoldo iniciou sua militância no movimento secundarista; em 1966 filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, após o racha do mesmo ano, militou na Dissidência Comunista (DI). Já na Ação Libertadora Nacional (ALN), participou da resistência armada contra a ditadura militar. Preso político, esteve exilado no Chile, na França, Dinamarca, no Panamá e na Argentina Foi preso político pela ditadura de Pinochet em 17 de setembro de 1973. Solto, refigiou-se na Embaixada do Panamá, em Santiago do Chile. De volta ao Brasil, ingressou no Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8) e foi presidente do Comitê Brasileiro pela Anistia em Ribeirão Preto. Após a redemocratização, Leopoldo foi eleito vereador de Ribeirão Preto por seis mandatos. Atualmente milita na Unidade Popular pelo Socialismo, legenda eleitoral organizada pelo Partido Comunista Revolucionário recentemente legalizada pelo TSE. 

Música de abertura: Venceremos, de Quilapayun. Hino da Unidad Popular, coalizão que deu suporte à candidatura e ao governo de Salvador Allende. 

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quinta-feira, 9 de maio de 2019

SERVIDORES DE RIBEIRÃO PRETO MANTÊM A GREVE APÓS PROPOSTA VAZIA DE TUCANO



Greve dos servidores da educação em Ribeirão Preto se estende por tempo indefinido, dissídio entra em fase judicial e movimento promete unificação com a Greve Nacional da Educação 

Os funcionários da educação do município de Ribeirão Preto decidiram em Assembleia não aceitar uma proposta absurda do prefeito Duarte Nogueira (PSDB), que previa o não desconto das horas paradas, mediante reposição e, quando puder, negociação de uma reposição salarial. Parece piada, mas não: é apenas a arrogância dos políticos neoliberais diante dos trabalhadores que aflora em decorrência da ascensão da extrema direita. 
A greve iniciou-se em meados de abril, diante das iniciativas de precarização do Prefeito e foi alvo de diversas tentativas por parte da mídia de ser desmantelada. Uma delas tratou-se de espalhar fake news diziam que a Justiça havia considerado a greve ilegal e que o sindicato deveria dissolvê-la, incorrendo em multa se não o fizesse. Em editorial publicado em seu site, o Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis desmentiu haver recebido qualquer intimação e se defendeu, também, de uma boataria propugnada pelo Prefeito de que o Tribunal de Contas considerava a greve ilegal. O Sindicato esclareceu que se tratava da opinião pessoal de um conselheiro do Tribunal de Contas e que não havia nenhuma decisão administrativa sequer tramitando na Corte de Contas (ou que ao menos sequer haviam tomado ciência de qualquer processo administrativo por meio de intimação). Vencida a campanha de desinformação, diante de uma denúncia de um servidor de que a Prefeitura estaria empregando propaganda irregular e cometendo outras improbidades administrativas, como o pagamento de avenças sem homologação judicial, o Sindicato protocolou um pedido de impeachment, mas a instauração da investigação não foi aprovada pela Câmara, que é controlada pelo governo. 
Com a extensão da greve e os ataques sucessivos dos grandes capitalistas à educação pública, a greve dos servidores da educação de Ribeirão Preto irá se unificar com a Greve Nacional da Educação, no próximo dia 14, cuja articulação ganhou força após o governo federal contingenciar mais de 30% do orçamento das universidades públicas. Tal medida governamental acontece como um instrumento de pressão contra o Legislativo e os trabalhadores para aceitarem a aprovação da Reforma da Previdência. 

segunda-feira, 13 de março de 2017

Servidores da Prefeitura de Ribeirão Preto protestam contra Duarte Nogueira

Servidores municipais ocuparam o calçadão da praça XV de Novembro neste sábado, (11) para exigir melhores condições de trabalho. De acordo com os trabalhadores, apesar do discurso, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) se nega a negociar sobre suas pautas, aparelhando politicamente os órgãos da prefeitura com cargos comissionados, inflando a folha de pagamento e legando os Servidores de carreira para segundo plano. Ainda, como forma de deslegitimar as reivindicações, os Servidores afirmam que o prefeito tenta jogar a população contra os interesses do povo e da classe.





Além das condições trabalhistas, o grupo salienta o sucateamento dos serviços públicos, especialmente na área de educação e saúde. Há escassez de medicamentos e de suprimentos básicos nas UBS e UBDS, bem como falta de segurança e equipamentos quebrados. O prefeito também é acusado pelos funcionários de não cumprir a carta-compromisso assinada durante a campanha eleitoral -- o que significa que Duarte Nogueira, deputado que apoiou o golpe de Estado que colocou Temer no poder, no ano passado, mentiu em sua campanha eleitoral.

Lista de medicamentos em falta na Farmácia da UBDS Central

Outra manifestação está marcada para o dia 14 de março, em frente ao Palácio Rio Branco, na qual será encaminhado a pauta de reposição salarial mais um aumento real; caso não haja diálogo, os servidores discutirão uma greve geral por tempo indeterminado e a consequente paralisação da máquina pública. Os servidores afirmam que foram arrecadados R$ 18 milhões nos 66 primeiros dias de 2017, o que contrariaria o discurso de Nogueira de ausência de verba para a campanha salarial.